som de entrada "Romance do homem rico" (ext.) Recolha de José Alberto Sardinha, Viseu, 1988.

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ROMANCE DO HOMEM RICO

Aldeias serranas das Beiras: romance do homem rico

 

«A paz das aldeias entre montanhas...

Casas agranitadas, telhados de ardósia,

ruas de terra e de pedra solta,

videiras alçadas em árvores de limo...

 

Passear por estes campos à beira das coisas

é um supremo bem que não se alcança

senão a caminho do nosso destino.»

RUY CINATTI

Algures nas Beiras

 

 

A LENDA DO MORTO QUE MATOU O VIVO

Em tempos não havia cemitério na pequena aldeia da Pena, no concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu. Pessoa que ali morresse tinha de ser enterrada em Covas do Rio (logo abaixo de Covas do Monte), para onde era transportado o caixão, à mão ou numa padiola, por íngreme caminho.

Conta-se que, certo dia de aziago, numa destas viagens um dos homens que carregava o defunto escorregou e o caixão caiu-lhe em cima... Assim, o tenebroso atalho ficou para sempre conhecido como "o caminho do morto que matou o vivo."

Verdade ou lenda, certo é que a história reflecte bem o isolamento em que ainda hoje se vive nas pequenas aldeias dos majestosos cabeços e escarpas afiadas das serras das Beiras: Caramulo, Freita, Arada, Montemuro...

 

 

 

 

«Era um homem muito rico,

duas vezes viuvou,

arranjou a mulher pobre,

grande soberba apanhou...»

JUEUS Tondela, Março/Abril 2010

 

 

 

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