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VIDAS DE COMBOIO
Vidas de comboio — viagem na linha do Douro: Porto
(S. Bento)-Pocinho

(...) A grande maioria dos utentes que circula entre as pequenas estações e apeadeiros são operários indiferenciados, pequenos comerciantes e idosos sem meios de transporte próprio, que têm de se deslocar diariamente para o seu trabalho, visitar familiares e amigos ou fazer as suas compras nos mercados locais. Fazem «vidas de comboio».
Os primeiros troços da Linha do Douro foram mandados construir em 1867: têm cerca de 140 anos.
O comboio que serve actualmente as populações das cidades dormitórios da periferia do Porto (Ermesinde, Valongo, Paredes e Penafiel) foi modernizado e é hoje um veículo de transporte igual aos das outras grandes metrópoles da Europa. No entanto, algumas carruagens que seguem até à estação do Pocinho (em tempos chegavam mais longe, até Barca d'Alva) circulam há mais de 30 anos.
A partir da estação de Pala o trajecto faz-se lado a lado com o rio e o comboio parece querer entrar nas águas do Douro.
No Verão, os turistas arriscam esta viagem de cerca de 163 quilómetros, que chega a demorar 3 horas e meia, só para poderem usufruir das magníficas paisagens desta região do Vinho do Porto — Património Mundial da UNESCO. Mas a grande maioria dos utentes que circula entre as pequenas estações e apeadeiros são operários indiferenciados, pequenos comerciantes e idosos sem meios de transporte próprio, que têm de se deslocar diariamente para o seu trabalho, visitar familiares e amigos ou fazer as suas compras nos mercados locais. Fazem «vidas de comboio».
COMBOIO HISTÓRICO TUA-RÉGUA.
Grupo de Cantares de Fornelos, Santa Marta de Penaguião.
29 SET 2015 2'18''
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