«Une
rencontre, celle de deux talentueux photographes, Antero de Alda et
Gérard Fourel, qui ont su mettre en
lumière avec passion et beauté la région de Trás-os-Montes.»
MARIA
YVONNE
FRUTUOSO
Em 1980 o fotógrafo
francês GÉRARD FOUREL desceu ao Barroso e, como ele próprio diz,
testemunhou «a memória da luz de uma bela humanidade». Com
Georges Dussaud, fizeram aquele que é, inquestionavelmente, o
mais exaustivo trabalho de recolha fotográfica sobre aquela região
transmontana.
As fotografias de Fourel foram transformadas em livro
(«Negrões: La Mémoire Blanche», 1986, e «Gens du Barroso»,
2004, com textos de Gilles Cervera) — testemunhos indescritíveis
desta viagem ao interior português.
Curiosamente, em 2005 eu encontrei ainda no Barroso
algumas das suas personagens, incólumes sobreviventes a mais de 25
anos de ausências...
Sobre este encontro em volta das mesmas raízes
realizou-se uma exposição no Clube Literário do Porto, entre 20 de
Junho e 17 de Julho, com o título «Gens du Barroso: Histoire
d'une Belle Humanité». Porque «Negrões ne sera jamais fini» (nunca se
esgotará).
fotos: GÉRARD
FOUREL, Pitões da Júnias (1980) e ANTERO DE
ALDA, Vilarinho Seco (2007)
«Le Barroso peut
s'enorgueillir
d'ètre un des derniers lieux ou le mot
Humanité a un sens.»
GÉRARD
FOUREL
MARIA DA GRAÇA (Mourilhe,
Montalegre) fotografada por Gérard Fourel na década de (19)80