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Post 001 -  Julho de 2007  

 

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foto LUÍS RAMOS EXPRESSO 6JUL2002

 

 

 

Será que o facto de um fenómeno se observar repetidamente nos fornece alguma base racional para acreditarmos que ele se verificará no futuro? A teoria da indução, defendida por David Hume (1711-1776), foi seguida pelo célebre Círculo de Viena, o grupo de reflexão fundado em 1924 por Moritz Schlick ao qual se juntaram Kurt Gödel, Rudolf Carnap, Otto Neurath e Hans Hahn.

 

Nascido na capital austríaca, Karl Popper era de origem judaica e foi forçado pelos nazis a emigrar para a Nova Zelândia... Contrariando as teorias do positivismo lógico e do determinismo histórico, Popper não desprezou a metafísica, a discussão especulativa e a moral: o conhecimento não se formula por indução, mas antes por um processo de conjecturas e refutações. Este princípio esteve na base da sua obra «A Sociedade Aberta e os seus inimigos», na qual formulou a mais indignada questão da modernidade: «Quem deve governar?». Devemos abandonar essa pergunta — disse —, e «substituí-la por esta nova questão: como poderemos organizar as instituições políticas de forma que os governantes maus ou incompetentes possam ser impedidos de provocar mais danos?»

 

As teorias científicas jamais poderão ser provadas pela repetição de observações concordantes com as suas previsões.

 

Para Popper, uma teoria só pode ser cientificamente aceite se for refutável. É este o princípio revolucionário de democracia que veio a ser assimilado pelas sociedades modernas. Haverá alguma forma, irrefutável, de o aplicar?

 

 

 

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