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  Post 107 -  Maio de 2013  

 

foto: Carlos Vilela 2010

 

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manual de sobrevivência [ IX ]

 

 

 

Disse Camus em Estocolmo, pouco depois de receber o Nobel da Literatura, em Dezembro de 1957: «As pessoas andam a lançar bombas nos eléctricos de Argel. A minha mãe pode estar num desses eléctricos. Se isso é justiça, então eu prefiro a minha mãe.»

 

 

 

foto TASLIMA AKHTER O abraço final, revista TIME, 8 de Maio de 2013.

Um casal de funcionários de uma fábrica de têxteis da periferia de Dacca, Bangladesh, morreu abraçado nos escombros do prédio que ruiu no dia 24 de Abril.

A propósito da sua imagem, a fotógrafa disse à revista TIME: «Acreditamos que, se não melhorarem as condições dos trabalhadores, para que recebam o salário adequado e tenham condições de segurança, o desenvolvimento não é possível.»

A fotografia diz o resto.

 

 

 

 

Fiz hoje uma revolução.

Assim falou quem disse amo-te!

ou mãe estava agora a pensar em ti ou

filho dá-me a tua mão.

 

(Pouco importa se te esqueceste de trazer

sacos do lixo do supermercado).

 

 

_______

Os europeus estão cada vez mais como os americanos, que só se interessam por dinheiro e até no eBay chegam a leiloar próteses dentárias.

A OCDE alerta para os perigos do «excessivo emagrecimento do Estado», mas continua a sugerir que se baixem os salários e se aumente o horário de trabalho para podermos competir com a China, a Indonésia, a Malásia, o Bangladesh...

O governo português aumentou 65 vezes os impostos nos últimos dois anos e até um conhecido banqueiro diz hoje nos jornais: «Nunca vi uma crise tão destruidora. Não há absolutamente nada garantido» (Diário de Notícias, 11 de Maio).

Há coisas que não podemos deixar que nos destruam, para além da capacidade que temos para sobreviver.

 

 

 

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A alma tem muitos inquilinos

que estão frequentemente em casa todos ao mesmo tempo.

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