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buracos negros e
universos paralelos
[ Escola
Secundária de Amarante ]
Há quase 36 anos (comecei a dar aulas aos
20) que ouço falar em novos paradigmas da Educação: praticamente,
sempre que muda um governo muda o paradigma.
Ora, há mais de 20 anos que assisto a
certos indivíduos (daqueles pilritos comuns que
nidificam de
vez em quando nos charcos do interior do país, com todo o respeito
pelos verdadeiros pilritos-comuns do interior do país, dos
grandes estuários do Tejo e do Sado, da Escandinávia, Islândia,
Escócia...), mudando de galho consoante a
direcção do vento, seguindo "habilmente" todos os paradigmas e todas
as convicções venham
eles e elas de onde vierem (da esquerda ou da direita, do centro, de cima ou
de baixo ou até de algum Buraco Negro de Hawking), tomando os
paradigmas e as convicções como se fossem dogmas, perseguindo paradigma atrás de paradigma e convicção atrás de
convicção até à mais ignóbil contradição... Senhores: quem muda
de paradigma como muda de camisa ou segue sempre cegamente as convicções
dos outros sejam elas quais forem não respeita paradigma algum, não
respeita a própria roupa que veste e não é dono de nenhuma convicção.
Vem isto a propósito do director da
Escola Secundária de Amarante (ESA doravante), que durante tantos
anos defendeu que os testes eram um instrumento fundamental de
avaliação, que deveriam valer entre 60 e 80%, e que hoje, em nome do
novo paradigma já não valem mais do que 35% entre todos os instrumentos
de avaliação... Pois, os senhores professores que acham que o peso de 30% nos exames nacionais é tão pequeno que não
vale a pena fazer exames nacionais, o que acharão agora, dos
testes, que custam tanto do seu estudo (sim, os professores também
estudam), do seu tempo, dos seus gastos em dinheiro, do seu esforço,
do seu labor e da sua inteligência para os preparar, fazer e corrigir,
se eles valem apenas 35%? E os alunos de mérito (alguns, mentes
brilhantes), e os pais e encarregados de educação dos alunos de mérito
não acharão agora que já não vale a pena ter mérito algum, estratégias de estudo, desperdício de tempo e gastos em
dinheiro, porque o seu esforço, o seu labor e a sua inteligência
estão a ser desbaratados?
Pois, senhor director Fernando Sampaio
(professor? engenheiro?), se V/ Exa. dirige a ESA há mais de 20
anos, se criou um Departamento de Qualidade, se tem uma Missão, mesmo ignorando os Professores com novos paradigmas e convicções...
porque não conseguiu levar a sua ESA para além do lugar 253 do
ranking nacional de Escolas Secundárias, com um indicador negativo
de sucesso?*
*Jornal Expresso, ranking 2016. Indicador de
sucesso: Colégio São Gonçalo, 2,86%; Escola Secundária de Amarante,
-1,62%; Externato de Vila Meã, 1,31%.

F oto:
ANTERO DE ALDA SAMPAIO OUT Escola Secundária de
Amarante,
7/12/2017.
Descanse, senhor director! Apesar das
pixagens nas paredes da ESA que lhe pedem que saia, eu
nunca faria uma coisa dessas. Muito pelo contrário, faço votos
para que tenha muitos anos de vida, pelo menos os suficientes para
poder mudar — o senhor director Fernando Sampaio e a sua digníssima
esposa, senhora sub-directora — poderem mudar, então, alguma coisa
sobre aquilo que pensam que é a vida. Porque a vida pode ser muito
mais importante do que a fotografia de um fulano escarrapachada na
primeira página de um jornal local de duvidosa reputação.
____
"Buraco Negro de Hawking..."
Segundo um curioso artigo publicado no início deste ano na revista
GALILEU, Stephen Hawking, que sempre defendeu a existência de
muitos buracos negros, acredita que através de «universos
paralelos» e com alguma perspicácia é
possível fugir deles. Tal e qual!
Ouçamos a GALILEU: «A crença comum diz que, caso alguém caia
num buraco negro, pode desistir dos seus sonhos e preparar-se para a morte. Ninguém nunca mais
irá ouvir falar dessa pessoa. Mas Stephen Hawking não segue a crença comum.
“Se você cair num buraco negro, não desista. Existe uma forma de sair de lá!”, afirmou o físico
numa conferência no Instituto Real de Tecnologia de Estocolmo.»
Este texto é um grito de revolta contra certa gente e seus acólitos.
Pode servir de homenagem a todas as Professoras e a todos
os Professores que conseguiram sair do buraco negro da ESA, seguindo
«paraísos paralelos» como diz Hawking. Cá em casa, somos dois.
Já sofremos muito no passado e infelizmente, às vezes, ainda
hoje sofremos pelo facto de termos passado pela Escola
Secundária de Amarante de Fernando Fernandes de Sampaio.
"se eles valem apenas 35%"
É assim que está previsto no layout do novo
paradigma educativo da ESA e é assim que o permitem as convicções do
Ministério da Educação, embora haja muita gente que, como quem
empurra o lixo para debaixo do tapete, esteja já a empurrar com
o saco de realeza da barriga o "mastodonte" para
o próximo governo da
República.
À atenção do ME: governantes que não se misturam com o povo nunca serão bons
governantes; professores de Educação Especial que não sabem o
que é o ensino regular nunca saberão ajudar os professores do ensino regular
na interacção com alunos com multideficiência ou simples
Necessidades Educativas Especiais; directores de escolas que não se
apresentem nas salas de aula como simples professores jamais conseguirão ser bons directores.
"SAMPAIO OUT"
Não faço a mais pequena ideia de quem fez, e com que argumentos, a
pixagem nas paredes da ESA, mas já lá está há demasiado tempo
e até por uma questão de higiene pública alguém de direito já devia
ter mandado removê-la.
"um jornal local de duvidosa reputação"
O novo edifício da Escola Secundária de Amarante,
fruto dos desvarios da Parque Escolar
e do fausto d'A Festa de Maria de Lurdes Rodrigues, foi pago por todos nós, e não pelo senhor
diretor Fernando Sampaio como quase poderíamos presumir
da entrevista que deu a um jornal local de duvidosa reputação.
Além disso, não é um edifício ecológico, sustentável e humanizado:
nem uma simples mesa existe para que os professores possam
alimentar-se condignamente no bar dos alunos...
Também aqui subscrevo Jorge de Sena: «A gente neste mundo alimenta-se ou sobrevive dessas migalhas do banquete dos outros.»
"mastodonte"
É provável que até ao final da legislatura o mastodonte se transforme em mamute. Mas, atenção, um mastodonte é um mastodonte
e um mamute é um mamute.
Relacionado [
manual de sobrevivência VI
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