a III Grande Guerra
O mesmo resultado de
sempre: violentas cargas policiais, sangue e lágrimas, exílios e deportações.
Depois da servidão russa, do Kosovo, da Bósnia, da Macedónia, a guerra chegou
agora à
Praça Syntagma, ao Champs-Élysées, à Via del Parlamento, à Avenida da Liberdade, à Puerta del Sol...
Esta falsa democracia outra vez
sediada em Berlim não quer apenas a nossa carne, a nossa
cidadania, a nossa consciência: «Europa (...) já entreguei a minha casa
também queres que eu entregue a minha alma ao banco?»
Depois de Auschwitz, a
poesia possível?

Manifestação de mineiros em Madrid,
11 de Julho de 2012.
Foto
PAUL HANNA/Reuters
para Xosé Mosquera Camba, poeta resistente da Galiza
por favor não me chamem poeta!
o poema anda pelas ruas da amargura.
agora, até o ministro da
Guerra faz poesia
e contrata grandes empresas distribuidoras
para vender nos hipermercados
as palavras a granel!
ANTERO DE ALDA
Depois de Auschwitz, a
poesia possível?
12 JUL 2012
¿Después de Auschwitz, es posible la poesía?
¡Por favor, no me llamen poeta!
El poema anda por las calles de la amargura.
Ahora hasta el ministro de la Guerra hace poesía
y contrata grandes empresas distribuidoras
para vender en los hipermercados
las palabras a granel.

anterior
|
início
| seguinte
|